O Vampire Weekend é uma banda nova pelas bandas de cá. Não toca nas rádios, e provavelmente nem vai tocar, não vai virar o hit da estação na MTV, muito menos é a salvação do rock ou de qualquer coisa que exista no mundo. Pode parecer, e me soou assim também, a primeira ouvida, uma cópia de algo difícil de se lembrar. Mas o disco de estréia destes americanos de Nova Iorque é legal pra caramba se escutado sozinho, longe das muitas porcarias que andam sendo tocadas por aí. Saiba porquê:
O single A-punk é uma levada de 2'16'' que deixa uma pergunta: mas que raios de estilo é esse? E a resposta vem logo. É indie. Mas tem ska(?!). Com um ritmo alegre e rasteiro, não há quem consiga ficar parado com a música. E é assim com o resto do disco também. O ska ainda é notado mais pra frente no disco, na belíssima The kids don't stand a chance, vide uma das melhores.
Boston é uma que reforça o ritmo "não pare" da banda, mas aí sim é que a banda mostra suas influências indie. Já Bryne segue a mesma linha de A-punk e pode ser confundida com esta última se não se prestar atenção ao single. Campus tem um baixo que deixa meio surdo e é a que tem o refrão que cola. Walcott é boa, muito boa, e não pode deixar de ser ouvida.
Já Cape cod kwassa kwassa (kwassa kwassa é um ritmo da dança do Congo) dá sinais de que a banda passou pela África (assim como o Beirut) pra aprender um pouco mais de percussão e enfeitar o disco. By the way, esta é uma das músicas já há muito (leia-se meses, ou ano passado) conhecidas na internet.
A melhor faixa do disco é Mansard roof, com seus enérgicos 2'07'', trazendo mais do toque africano. Em One, a banda não deixa - e não pode deixar - de ser comparada ao Artic Monkeys. Oxford comma tem uma tiração peculiar, bem como já o título sugere. Em Cape cod kwassa kwassa, saca só a alfinetada: "But this feels so unnatural. Peter Gabriel too".
Talvez o som do Vampire Weekend também não seja tão natural, assim como Peter Gabriel. Mas já vai conseguir fazer dançar o povo indie. Se não conseguir nada mais que isso, pelo menos fez a galera ficar na vertical. :O
O single A-punk é uma levada de 2'16'' que deixa uma pergunta: mas que raios de estilo é esse? E a resposta vem logo. É indie. Mas tem ska(?!). Com um ritmo alegre e rasteiro, não há quem consiga ficar parado com a música. E é assim com o resto do disco também. O ska ainda é notado mais pra frente no disco, na belíssima The kids don't stand a chance, vide uma das melhores.
Boston é uma que reforça o ritmo "não pare" da banda, mas aí sim é que a banda mostra suas influências indie. Já Bryne segue a mesma linha de A-punk e pode ser confundida com esta última se não se prestar atenção ao single. Campus tem um baixo que deixa meio surdo e é a que tem o refrão que cola. Walcott é boa, muito boa, e não pode deixar de ser ouvida.
Já Cape cod kwassa kwassa (kwassa kwassa é um ritmo da dança do Congo) dá sinais de que a banda passou pela África (assim como o Beirut) pra aprender um pouco mais de percussão e enfeitar o disco. By the way, esta é uma das músicas já há muito (leia-se meses, ou ano passado) conhecidas na internet.
A melhor faixa do disco é Mansard roof, com seus enérgicos 2'07'', trazendo mais do toque africano. Em One, a banda não deixa - e não pode deixar - de ser comparada ao Artic Monkeys. Oxford comma tem uma tiração peculiar, bem como já o título sugere. Em Cape cod kwassa kwassa, saca só a alfinetada: "But this feels so unnatural. Peter Gabriel too".
Talvez o som do Vampire Weekend também não seja tão natural, assim como Peter Gabriel. Mas já vai conseguir fazer dançar o povo indie. Se não conseguir nada mais que isso, pelo menos fez a galera ficar na vertical. :O
