Dizem que o Keane nunca mais conseguirá alcançar o feito de Somewhere only we know e This is the last time, do primeiro disco, Hopes and Fears, de 2004. Pode até ser, pela suposta genialidade que ambas músicas tiveram naquela época na música pop-rock. Época esta sem muitas coisas boas surgindo neste segmento. Porém, pra quem continua gostando da banda e acha que eles são muito mais que uma banda de pop-rock e que sim, eles fazem indie-pop, chega às lojas neste dia 13, o mais novo disco do trio londrino: Perfect symmetry. Pra quem não curte a banda, é só mais um novo amontoado de musiquinhas que podem colar em tudo quanto é lugar, visto que o Keane tem uma característica única de se metamorfosear em cada disco, permanecendo sempre os mesmos ingredientes de sucesso: as melodias pra ninguém botar defeito.
Antes mesmo de sair o disco para compra, a banda o disponibilizou inteirinho para ser ouvido na Last FM. E Spiralling, o primeiro single, para download, no próprio site da banda. A música já ganhou da Q Awards o prêmio de melhor single de 2008, além de ter sido baixada por mais de meio milhão de pessoas. Por isso, pode-se esperar algo de muito bom, neste disco, certo? Certíssimo, apesar de o bocudo do Noel Gallagher ter dito que “não importa qual direção o Keane tome, isso não importa - eles continuarão uma merda”.
Pra começar, depois de 18 meses de tratamento contra álcool e drogas, o frontman do Keane, o vocalista Tom Chaplin, não parece estar nem um pouco enfraquecido. E a criatividade da banda também não parece ter ido pelo espaço. Prova disso, são os dois primeiros singles, Spiralling e The lovers are losing. Aliás, elas dão uma perfeita noção do que o disco traz. Nos dá a sensação de que as músicas foram beijar os anos 70, encontraram o ABBA e voltaram cheias de vontade para nossa época. Coisa que atualmente não se vê muito por aí, não é Noel?
Composições como Perfect symmetry mostram um Keane mais maduro. O mesmo pode ser visto em Better than this. Pra quem gosta das mais introspectivas, Love is the end e Playing alone vêm para agradar. Pretend that you`re alone parece alguma coisa do Maroon Five. You don`t see me tem a cara do U2, banda em que o Keane sempre se inspirou. You haven`t told me anything é música de jogo de videogame e Again and again mostra que uma música com estrofes bem pensadas podem salvar um refrão mediano. Black burning heart tem todo o piano e o ritmo de que uma música do Keane merece e, portanto, pede para ser ouvida. Destaque para as frases em francês lá do meio pro fim da música.
Antes mesmo de sair o disco para compra, a banda o disponibilizou inteirinho para ser ouvido na Last FM. E Spiralling, o primeiro single, para download, no próprio site da banda. A música já ganhou da Q Awards o prêmio de melhor single de 2008, além de ter sido baixada por mais de meio milhão de pessoas. Por isso, pode-se esperar algo de muito bom, neste disco, certo? Certíssimo, apesar de o bocudo do Noel Gallagher ter dito que “não importa qual direção o Keane tome, isso não importa - eles continuarão uma merda”.
Pra começar, depois de 18 meses de tratamento contra álcool e drogas, o frontman do Keane, o vocalista Tom Chaplin, não parece estar nem um pouco enfraquecido. E a criatividade da banda também não parece ter ido pelo espaço. Prova disso, são os dois primeiros singles, Spiralling e The lovers are losing. Aliás, elas dão uma perfeita noção do que o disco traz. Nos dá a sensação de que as músicas foram beijar os anos 70, encontraram o ABBA e voltaram cheias de vontade para nossa época. Coisa que atualmente não se vê muito por aí, não é Noel?
Composições como Perfect symmetry mostram um Keane mais maduro. O mesmo pode ser visto em Better than this. Pra quem gosta das mais introspectivas, Love is the end e Playing alone vêm para agradar. Pretend that you`re alone parece alguma coisa do Maroon Five. You don`t see me tem a cara do U2, banda em que o Keane sempre se inspirou. You haven`t told me anything é música de jogo de videogame e Again and again mostra que uma música com estrofes bem pensadas podem salvar um refrão mediano. Black burning heart tem todo o piano e o ritmo de que uma música do Keane merece e, portanto, pede para ser ouvida. Destaque para as frases em francês lá do meio pro fim da música.