Conhecer Pilote Speed (ou Pilate, como queiram), e não gostar de pelo menos uma música significa que definitivamente você não gosta de música impregnada de sentimentalismo. No novo disco, Wooden Bones, lançado no fim de abril, as 11 faixas são completamente emocionadas e emocionantes. Arrepiam, arrancam nossos gritos de amargura, sejam eles com o mundo ou com alguém. Aliás, isto nem é uma novidade, se lembrarmos dos discos anteriores.
Mas o que acontece agora é que a banda está mais constante. Mais pungente, mais certeira nos nossos pontos fracos. Embora nem em todas as músicas se pode dizer que isto é bom, porque eu sinto falta do ar mais carregado de músicas como Ambulance e de Barely listening, do Sell Control for Life's Speed, de 2006, por exemplo. Porém, Midnight fires e Open arms, duas das
mais bem compostas e arranjadas do disco, não teriam espaço nos discos anteriores. E talvez seja isso que tenha colocado o Pilote Speed no patamar das bandas que mais merecem atenção pela qualidade e esmero na finalização dos discos, ultimamente. Este é o ponto mais forte do novo trabalho do quarteto do Canadá. Todas as músicas estão redondas, prontas pra um show em um
estádio lotado ou pra uma rádio indie de adultos (vulgo indie pop).
Trocando em miúdos, músicas como Where does it begin? parecem que não vão dar em nada, quando lá no meio o vocalista sai espalhando pérolas. Canta simples palavrinhas de impacto e que não desgrudam depois. Pra variar, tem a chata, que é a homônima do disco e que pra piorar, tem uma guitarra arrastada que não deixa eu botar defeito! A lentidão excessiva dela é rebatida por um coro de uma voz só, que certamente arrasta consigo na cantoria os fãs mais ardilosos.
Ain't no life é a típica música em que se nota que a banda criou uma identidade nos instrumentos. É a cara da banda e se quiser entender como o Pilote Speed é, escute esta primeiro. Bluff saiu pop, bem pop, diga-se de passagem. Já Light you up tem semelhanças com algumas músicas do Vega 4 e é deliciosamente traiçoeira - preste atenção à bateria. E por último, ou primeiro, como queira, o single Put the phone down, vai te convidar a bater palminhas. Pura falta de charme, mas eu adoro!
Faixas:
1. Put the Phone Down
2. Light You Up
3. Bluff
4. Ain't No Life
5. Up on the Bridge
6. Where Does it Begin?
7. What is Real, What is Doubt
8. Today I Feel Sure
9. Midnight Fires
10. Wooden Bones
11. Open Arms
Pilote Speed
Álbum: Wooden Bones
Gravadora: MapleMusic Recordings
Ano de lançamento: 2009
Mas o que acontece agora é que a banda está mais constante. Mais pungente, mais certeira nos nossos pontos fracos. Embora nem em todas as músicas se pode dizer que isto é bom, porque eu sinto falta do ar mais carregado de músicas como Ambulance e de Barely listening, do Sell Control for Life's Speed, de 2006, por exemplo. Porém, Midnight fires e Open arms, duas das
mais bem compostas e arranjadas do disco, não teriam espaço nos discos anteriores. E talvez seja isso que tenha colocado o Pilote Speed no patamar das bandas que mais merecem atenção pela qualidade e esmero na finalização dos discos, ultimamente. Este é o ponto mais forte do novo trabalho do quarteto do Canadá. Todas as músicas estão redondas, prontas pra um show em um
estádio lotado ou pra uma rádio indie de adultos (vulgo indie pop).
Trocando em miúdos, músicas como Where does it begin? parecem que não vão dar em nada, quando lá no meio o vocalista sai espalhando pérolas. Canta simples palavrinhas de impacto e que não desgrudam depois. Pra variar, tem a chata, que é a homônima do disco e que pra piorar, tem uma guitarra arrastada que não deixa eu botar defeito! A lentidão excessiva dela é rebatida por um coro de uma voz só, que certamente arrasta consigo na cantoria os fãs mais ardilosos.
Ain't no life é a típica música em que se nota que a banda criou uma identidade nos instrumentos. É a cara da banda e se quiser entender como o Pilote Speed é, escute esta primeiro. Bluff saiu pop, bem pop, diga-se de passagem. Já Light you up tem semelhanças com algumas músicas do Vega 4 e é deliciosamente traiçoeira - preste atenção à bateria. E por último, ou primeiro, como queira, o single Put the phone down, vai te convidar a bater palminhas. Pura falta de charme, mas eu adoro!
Faixas:
1. Put the Phone Down
2. Light You Up
3. Bluff
4. Ain't No Life
5. Up on the Bridge
6. Where Does it Begin?
7. What is Real, What is Doubt
8. Today I Feel Sure
9. Midnight Fires
10. Wooden Bones
11. Open Arms
Pilote Speed
Álbum: Wooden Bones
Gravadora: MapleMusic Recordings
Ano de lançamento: 2009
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