Todo santo ano, independente do blog pra onde esteja escrevendo, faço a lista dos melhores discos. E como 2013 (seu lindo) já tá quase ali, já era mais que hora, a minha lista dos imperdíveis toca abaixo. Se deixou de ouvir algum deles, bora lá porque se nem o mundo acabou, por que deixar sua playlist assim meio pela metade? Se for o caso de já conhecer, relembre os melhores momentos do ano em que se tratando de amor. Ops, digo, de música, o que é quase a mesma coisa...
The Walkmen – Heaven: Por que como é possível alguém com coração e apaixonado (seja por uma pessoa, seja por uma coisa qualquer mundana) não cair aos pés de Dreamboat, por exemplo? “Oh no,
no, no”.
The Maccabees – Given to The Wild:
Um disco repleto de momentos épicos. Uma transformação e tanto para uma banda que já estava em um patamar elevado. Difícil vai ser existir um novo Given to The Wild na carreira do Maccabees. Disco etéreo, pulsante, emotivo. Ayla traduz o novo status.
Keane – Strangeland: Keane ainda jaz entre os melhores discos no ano em que faz lançamento. Porque consegue ser poético sem ser piegas. E quando o é faz de maneira exemplar: imitando grandes mestres, a exemplo da pegada Radiohead em Black Rain. Ou lembrando os tempos do Hopes and Fears, com You Are Young.
Grizzly Bear – Shields: Redondidinho. Pronto pra ser ouvido na estrada, na ida pra casa, quando se está buscando novamente as origens. A Simple Answer não mente.
Dave Matthews Band – Away From The World: É pra pessoas que pensavam que a banda já precisava ter pendurado as chuteiras. Eles vem com os pés na porta e tacam Gaucho, só pra dar uma calibrada.
Clock Opera – Ways To Forget: Chega viciando, logo no primeiro disco. Lembra sons de supermercado, de trem, de objetos do cotidiano e nem assim consegue ser simples. Banda com um dos melhores clipes do ano, para a faixa Once and For All. É para dançar meio triste, com The Lost Buyos.
Alt–J – An Awesome Wave: Preciso como o triângulo que formula o nome da banda. Estratégico pela maneira como chegou ao mercado. Uma onda legalzona. Something Good é tipo assim, algo muito bom mesmo.
Morten Harket – Out Of My Hands: Conseguiu fazer um disco pra tocar nas melhores buátchys do moondo, seu Morten. E no meio das faixas dançantes ainda colocou baladinha de tocar no violão, caso de Quiet. Mas se é pra rachar soalho, Just Believe It.
Shearwater – Animal Joy: Dispensa apresentações. Mas se for necessário, Animal Life é um bom exemplo de como uma banda pode mudar (quase da água pro vinho) e mesmo assim continuar necessária. Pra não dizer indispensável.
Fanfarlo – Rooms Filled With Light: Veio assim como o nome diz, no caso, cheio de luz. Disco que reforça os principais atributos da banda, sem cair no mais do mesmo. Melodias executadas com maestria. Ponto para Tightrope.
BÔNUS
Dry The River – Shallow Bed: Que Jesus continue abençoando essa banda e que Deus continue servindo de inspiração. Amém Senhor e tô sem aí se o som deles é meio gospel. The Chambers & The Valves pode te levar ao caminho da salvação.
Vários deles estão na minha lista também. Difícil escolher o que gosto mais!
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