Renovação. É com esta palavra que se pode definir o novo disco do Editors, In this light and on this evening. Com apenas (!) nove faixas, Tom Smith e trupe vêm carregados de mais do mesmo em cada nova faixa. Sintetizadores mais altos, pianos que não se ouvem, guitarras mais anêmicas que nos discos anteriores...
O Editors volta querendo se desvencilhar de vez das comparações com outras bandas. E pra isso se despe de muita coisa. O vocal vem menos afetado, menos emocionado, mais lírico. A bateria consegue não ser marcante. As linhas de baixo permanecem boas, mas vão na contramão do post-punk revival, ao qual o Editos foi encaixado. O disco está soturno, mais no sentido de medonho mesmo.
In this light and on this evening desfez um pouco a cara que tinha a banda e colocou nela uma maquiagem mais escura, mas ainda assim deixando-os defectíveis. Exemplo claro é a homônima ao disco, com clima pesado e cheiinha de referências oitentistas – mais do que nunca.
O Editors volta querendo se desvencilhar de vez das comparações com outras bandas. E pra isso se despe de muita coisa. O vocal vem menos afetado, menos emocionado, mais lírico. A bateria consegue não ser marcante. As linhas de baixo permanecem boas, mas vão na contramão do post-punk revival, ao qual o Editos foi encaixado. O disco está soturno, mais no sentido de medonho mesmo.
In this light and on this evening desfez um pouco a cara que tinha a banda e colocou nela uma maquiagem mais escura, mas ainda assim deixando-os defectíveis. Exemplo claro é a homônima ao disco, com clima pesado e cheiinha de referências oitentistas – mais do que nunca.
Para não desapontar tanto velhos fãs, Like treasure e You don’t know love dão uma pitada do que continham The back room e And end has a start. The big exit é um Kraftwerk anos 2000. Já com The boxer, fico fazendo paralelos com o The National.
Como não podia deixar de ser, como (quase) tudo que tem referências aos anos 80, em Walk the fleet road, ouve-se algo épico, quase poético – mesmo que pareça exagerado ou forçado. Bricks and mortar está entre as melhores do disco. Escute e entenderá o porquê. Como primeiro single, Papillon, já ganhou até versão de DJ. Vê-se claramente que a coisa anda para o eletrônico sem medo, vide Eat raw meat = blood drool. Bom ou ruim, os tempos não são mais os mesmos. Nem para Editors, nem para fãs.
Como não podia deixar de ser, como (quase) tudo que tem referências aos anos 80, em Walk the fleet road, ouve-se algo épico, quase poético – mesmo que pareça exagerado ou forçado. Bricks and mortar está entre as melhores do disco. Escute e entenderá o porquê. Como primeiro single, Papillon, já ganhou até versão de DJ. Vê-se claramente que a coisa anda para o eletrônico sem medo, vide Eat raw meat = blood drool. Bom ou ruim, os tempos não são mais os mesmos. Nem para Editors, nem para fãs.
Faixas:
1. In This Light and On This Evening
2. Bricks and Mortar
3. Papillon
4. You Don’t Know Love
5. The Big Exit
6. The Boxer
7. Like Treasure
8. Eat Raw Meat = Blood Drool
9. Walk the Fleet Road
Editors
Álbum: In this light and on this evening
Gravadora: Kitchenware Records
Ano de lançamento: 2009
grande blog. teus textos são demais. e editors é fóda. vo add esse tbm. beijão
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