25 de setembro de 2009

Placebo - Battle For The Sun


O Placebo deixa de lado um pouco a sobra eletrônica de outras vezes e coloca mais peso nas guitarras, no novo disco. Uma porrada de frases bem amarradas e de melodias que incrustam. E parece que a fórmula nunca gasta por ali. A prova disso é Bright lights, que a princípio soa feliz demais. Ao se prestar atenção à letra, não se sabe se a melodia é que empresta a linha ou se a guitarra é que puxa para um outro lado.

Devil in details está para este relise assim como o Placebo para ungir almas em Battle For The Sun. Música cheia de interesse em subir ao pódio de melhor do álbum. Mostra um Placebo em forma e pulsante. For what is worth é a festiva, que Brian Molko adora no meio de outras que soam mais indecisas.

Happy you’re gone tem o poder de tirar do eixo qualquer indivíduo que sofreu por amor. É uma declaração triste e ainda uma auto-afirmação de que é possível seguir adiante. Kings of medicine não atrai a primeira ouvida. Escute até o fim e a música muda de conceito. Kitty litter é suja e vai querer ficar com você. Já a homônima ao disco, é a típica – da fórmula já conhecida - repetitiva. “Dream brother, my killer, my lover”. E oh so fucking special!

Speak in tongues resume o que se passa com o Placebo nessa nova empreitada. E vai juntar fãs em coro para cantar. O sexto disco de estúdio da banda (sueca, inglesa, belga ?) veio redondo, veio pouco ingênuo, cheio de pretensões, bem andrógeno, bem como a gente gosta. "We can build a new tomorrow. Today". E todos sabem.


Faixas:
1. Kitty Litter
2. Ashtray Heart
3. Battle For The Sun
4. For What It’s Worth
5. Devil In The Details
6. Bright Lights
7. Speak In Tongues
8. The Never-Ending Why
9. Julien
10. Happy You're Gone
11. Breathe Underwater
12. Come Undone
13. Kings Of Medicine

Placebo
Álbum: Battle For The Sun
Gravadora: PIAS
Ano de lançamento: 2009

2 comentários:

  1. Nossa, achei esse disco pobre de letra, perdido nos arranjos, me decepcionei completamente... O Placebo sabe fazer melhor, tem discos fantásticos... Mas esse... Eu argumentaria mais, mas já gastei o verbo numa resenha que escrevi: http://www.revistasom.com.br/ed_5/ed5_pag06_07.html

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  2. É... O álbum é bom, mas poderia ter sido melhor!
    Senti uma pequena carência de baterista!

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